domingo, 26 de outubro de 2008

FER-V-IDA

Aa vida
é-terna ferida.

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19:51, 26 de Outubro de 2008.
Décimo primeiro post.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

LOVELESS

-Prologue-

When the war of the beasts brings about the world’s end
The goddess descends from the sky

Wings of light and dark spread afar
She guides us to bliss, her gift everlasting

-Act I-

Infinite in mystery is the gift of the goddess
We seek it thus, and take it to the sky
Ripples form on the water’s surface
The wandering soul knows no rest

-Act II-

There is no hate, only joy
For you are beloved by the goddess
Hero of the dawn, Healer of worlds

Dreams of the morrow hath the shattered soul
Pride is lost
Wings stripped away, the end is nigh

-Act III-

My friend, do you fly away now?
To a world that abhors you and I?
All that awaits you is a somber morrow
No matter where the winds may blow

My friend, your desire
Is the bringer of life, the gift of the goddess

Even if the morrow is barren of promises
Nothing shall forestall my return

-Act IV-

My friend, the fates are cruel
There are no dreams, no honor remains
The arrow has left the bow of the goddess

My soul, corrupted by vengeance
Hath endured torment, to find the end of the journey
In my own salvation
And your eternal slumber
Legend shall speak
Of sacrifice at world’s end

The wind sails over the water’s surface
Quietly, but surely

-Act V-

Even if the morrow is barren of promises
Nothing shall forestall my return
To become the dew that quenches the land
To spare the sands, the seas, the skies
I offer thee this silent sacrifice
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Primeira vez que posto algo que não escrevi.
18:59, 24 de Outubro de 2008
Décimo post.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Espontâneo

De novo
não consigo dormir
sorrir
Ficou gravado em mim
nunca esquecerei
Fui tão cego e sufocado por angústias invisíveis
Nada era previsível
Nada sabia

Gostaria de saber
quem inventou a divisão
entre sim e não
E se ela realmente existe
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23:25, 13 de Outubro de 2008.
Nona postagem.

Fruto Proibido

Levantei-me e avistei a bela árvore
cujo magnífico fruto me atraiu.
Ergui minhas mãos e tentei alcançá-lo.
Estava muito acima, não consegui.
Agarrei o tronco para escalá-lo
Parei, pois quase o quebrei, é muito frágil.

Comecei a viajar pelo grande mundo,
procurando por minhas difíceis respostas,
as quais não sei em que momento fui perder,
para que meus braços evoluam bastante
e eu possa comer daquele belo fruto
que está preso à grande e frágil árvore
enraizada a beira do mar, na areia.

E minhas pernas insistem em me ferir.
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Este é um poema que fiz logo depois de Solidão.
Estou postando-o agora porque acabei de achá-lo... [manuscrito]

5:31, 13 de Outubro de 2008.
Em meio aos gritos de minha mãe.
Oitavo post.

domingo, 12 de outubro de 2008

Carta

Você apenas começou
e sorri maliciosamente.
Mais largo que o topo
Deveria ser
a base
É um trabalho
Chato
Demorado
Cheio de pensamentos
Coisas que quer fazer.

Persegue tudo que voa
Você não resiste.
Abrir todas as caixas
Não deveria ser
possível.
Esculpir em mármore branco
custa caro

Qual o significado
em lágrimas derramadas
em um mundo que desmorona?
Seria mais fácil se desaparecesse
sem falar
chorar

E quando este outubro acabar?
É tentador
Mas não desista.
Me preocupei por um tempo
parei e dormi.

Tente me encontrar
Insolente

Você.
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03:47, 13 de Outubro de 2008.
Sétima postagem.
E quando a chuva parar?

Meu desejo

Desejo...
Meu...
In-feliz...
É bom
que esteja aqui comigo
Pois o poema que perdi
era o mais belo de todos.

Estive me enganando
com uma história que não é minha.
Isto é
tão covarde.

As coisas esfriam logo que as aqueço
Vejo um espelho redondo
Em forma de dor
Estou me preparando
para algo que não virá.

Odeio-me por pensar isto,
Mas este é meu doce-amargo.
Não quero ser salvo.

Espere
mais um pouco
Estarei aí.
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3:03, 13 de Outubro de 2008.
Sexto post.

Para quando coloco o alarme?

Começou a chover
Lentamente se fundiu ao cenário
se foi para sempre
Atravessando a estrada da lua sem cair no mar
foi-se para sempre

Tente viver até que minhas palavras se tornem verdade,
Nas encruzilhadas onde nossos caminhos se separam

Sempre esteve ao meu lado nesta ilha deserta.
Quero culpar alguém
Mas isto é difícil
A história não termina

Até quando?...
E se foi?
Para sempre.
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02:22, 13 de outubro de 2008.
Eu bebo alegremente um delicioso café.
Até quando durará?

Quinto post.

Todos, façam seu melhor.

Des-ordem, des-cisão

Vamos para casa
Lugar ao qual você, eu... Todos pertencemos

-Até onde você foi?
-Até o fim.
-O que tinha lá?
-Nada... Mas era bem claro, com um lindo cárdeo céu.

Meu futuro é solitário, confuso, sem respostas
Quero saber até onde posso ir,
Quão importante é o que deixo para trás
E os dias passam sem piedade.

Abro meus olhos e vejo um futuro
d/cores in-certas.
Guio-me pelos sinais imperceptíveis
enquanto sustento uma expressão alegre.
Eu continuarei.
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Meu primeiro post sem revisão.
Quebrando a simetria, a "ordem".
00:10, 13 de Outubro de 2008.
Quarto post.
O início de uma nova era.

sábado, 11 de outubro de 2008

Solidão

Deito-me aqui enquanto o mar,
um mar tenebroso de solidão,
vem e molha minha parte esquerda.
Ondas vêm e vão sem serem notadas,
já estou assim há muito tempo.

Por que continuo gritando tanto
se nunca faço o mundo parar?

"E, algum dia, minha dor sumirá!"
Adoraria acreditar de verdade,
poder dizer isto, agora.

Olhando para este cárdeo céu,
com a minha boca muito salgada,
grito bem alto algo importante
mas o feroz som das ondas abafa.
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17:53, 11 de Outubro de 2008.
Terceiro post.

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Auto-descoberta

Por ali vem o novo rei,
nosso grande monarca,
totalmente bêbado.
Ele vem alegremente
Gritando versos novos,
dançando velhos passos.
Aos tropeços anda, cai.
Levanta, sobe, desce.

Por ali vem o poeta,
o sonhador e a dor,
amante e traição,
paz e fria vingança.
Vem o novo e velho,
verdade e mentira,
completo-incompleto.
Vem todos, apenas um.

Por ali vem o grande fim,
nada mais que começo.
Vamos juntos, eu-você,
pois o tempo acabou.
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20:14, 9 de outubro de 2008.
Segunda postagem.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Na tranqüilidade da noite

Não consigo sustentar meu olhar

-Eu te amo.



O talo quebrado será arrancado

Senão, morrerá.

Mas parece tão normal

Sou incapaz.



Neste mundo inalcançável

onde distância não existe

Me aproveito de sua imobilidade

e corro.



A doce melodia da lua me chama

Tapo meus ouvidos,

É hora de dizer adeus

-Bem vindo.





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23:30, 6 de outubro de 2008.

Doente.

Hora de abrir meu blog.