Pescadores amadores adoram seus senhores
contando estórias de sereias e arpões
com garrafas de rum e as redes cheias:
A festa vai até queimar o horizonte.
Adaga na bainha, presa ao cinto
tratado de paz entre os amigos
sobrando o medo de infames piratas
violadores de donzelas e ladrões de riquezas
que, por sua vez, camuflam na multidão
com tantas cicatrizes quanto monstros no mar.
E continuam os malditos
matando e estorquindo com recitais roubados
de viajens e pesqueiros épicos
epitáfios de velhos homens do mar.
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